Faz um tempo que o AirBNB virou o queridinho dos viajantes. Além da possibilidade de economia (em alguns casos), ele traz algo muito buscado: a experiência cultural de verdade. Como ele é feito de uma comunidade, é possível encontrar nos anfitriões – que vão recebê-lo em suas casas – um apoio pra sua estadia, uma informação regional e, quem sabe, até um amigo.
Como funciona o AirBNB?
É fácil: o AirBnB disponibiliza imóveis para aluguel por temporada. Ou seja: você pode locar uma casa, um apartamento, um flat ou até mesmo um quarto para passar um período. Daí vem a possibilidade de usufruir do convívio local ou mesmo de uma construção histórica de séculos passados.
Como são os próprios donos da casa que vão te receber, eles sabem mais do que ninguém sobre o “dia a dia” do lugar, tornando a sua viagem mais próxima do cotidiano e deixando aquele ar menos turístico e cheio de programações prontas. Existem também as reservas nas quais o proprietário não mora na casa para lhe dar suporte, mas você também ganha a comodidade de “se sentir em casa”, mesmo em outra cidade.
Os tipos de imóveis são os mais variados e, para procurar, é simples! Basta dizer onde você quer ficar, o período e o tipo de hospedagem que você procura.
Pra exemplificar como é ter passado pelo AirBnB, eu conversei com algumas pessoas que tiveram a experiência própria: sair de casa para a casa de alguém. Algumas foram do Brasil para um destino internacional, outras entre países internacionais e até aqui mesmo, dentro do Brasil.
A experiência de quem usou
A primeira vez foi em Londres e a última foi em Edimburgo. A primeira fui com uma amiga, e os hostels e hotéis com melhores localizações estavam supercaros, então resolvemos testar o AirbNb. Foi ótimo, pagamos por um quarto, saiu pelo menos umas £20 (libras) mais em conta por dia. Podíamos cozinhar no local, os donos do apê nos receberam com um bolinho e tudo. Deixaram várias dicas de onde e como ir, nos emprestaram um cartão de metrô pra cada (economizamos mais 5 libras com isso). Eu adorei!
Lívia Almeida, viajou na Inglaterra para Londres e Edimburgo.
Ficar em casa é bem melhor que hotel, porque você tem a possibilidade de comprar coisas do supermercado e levar pra lá. Você se sente em casa mesmo, deita no sofá e vê TV na língua do outro país, sem entender nada do que tá passando, kkkk. Geralmente, nas casas, os donos deixam dicas do que fazer e coisas de “locais”, aí fica mais fácil e mais barato, porque a viagem se torna menos turística. É bom para quem gosta desse tipo de vivência.
Bruno Matos, viajou de Fortaleza para o Peru.
Bom, já sabia que o AirBnB saía mais barato porque meus amigos sempre se hospedavam assim. Por cinco dias, nos hospedamos, sete pessoas, em um apartamento em Budapeste. Deu uns 30 euros pra cada por dia. Ótima localização e instalações e até meus pais curtiram muito também. Foi meu irmão, que mora na Holanda há sete anos, quem reservou, mas eu acompanho e tenho conta no AirBnB também.
Bi Santana, viajou de Fortaleza para Budapeste.
A Bi morou por um bom tempo na Coréia, mas quando perguntei se ela havia usado por lá, ela me disse que não porque sempre ia para casa de amigos. Porém, o AirBnB também é comum na Ásia, segundo ela.
A minha experiência foi ótima. Eu aluguei um studio na última vez que fui pro Rio em abril do ano passado. Esse apê era reserva instantânea, ou seja, não precisa do retorno do anfitrião pra dizer se tá disponível. Eu confesso que fiquei com o pé atrás, de dar algum problema, do porteiro do prédio não estar ciente etc, mas foi super tranquilo. O anfitrião não oferecia mimos, mas o fato dele estar disponível sempre foi uma compensação. O único “cuidado” que ele teve foi deixar um cartão de uma empresa de turismo. Achei legal porque os hotéis também tem esses contatos dessas empresas que fazem esses passeios. Ele podia muito bem deixar os hóspedes se virarem… haha.
Lucas Moura, viajou de Fortaleza para o Rio de Janeiro.
A gente usou quando estivemos em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Como não conseguimos pousada ou hotel por lá, resolvi procurar no AirBnB e encontramos a Leda. Todas as avaliações dela eram positivas, e a gente não poderia ter escolhido melhor! Valeu muito o custo x benefício, e a Leda era o diferencial: super acolhedora, sem ser invasiva. O custo saiu em torno de R$130. A casa e o quarto eram um charme, ela ofereceu também um pequeno café da manhã e deu dicas de lugares para irmos. Eu curti demais.
Agda Sarah Sombra, viajou de Fortaleza para Arraial do Cabo.
Queríamos viajar em três casais e fizemos uma pesquisa no AirBnB por um apartamento que coubesse confortavelmente as seis pessoas. Foi um apê de dois quartos, sala e cozinha por R$650. A dona do imóvel já tinha experiência há dez anos com o AirBnB e, uma curiosidade, é que proprietária dividiu o próprio apartamento em dois – por meio de uma parede falsa – para alugar uma parte dele. A gente descobriu isso porque esquecemos a chave no trinco e tivemos que chamar a proprietária. Quando menos esperamos, ela entrou por uma passagem secreta entre os dois imóveis e abriu a porta pra gente. Fora isso, todos tivemos uma ótima experiência, fomos bem recebidos e foi bem confortável. Já estamos pensando em repetir a viagem!
Ludovica Fontelene, viajou de Fortaleza para o Rio de Janeiro.
Depois dessa experiência, a Ludovica até gostou da ideia de dividir o apartamento e locar uma parte para o AirBnB. Já pensou se a moda pega?
Para alugar a sua casa
A experiência de viajar para a casa de alguém e ter um pouquinho do lar em outro país ou estado é gratificante. Mas você também pode proporcionar isso a quem vem para cá, locando a sua casa (ou um imóvel de veraneio).
Sim, é possível tanto sair da sua própria casa – no caso de uma viagem, por exemplo – quanto locar um espaço dela (como uma suíte). Em ambas as situações, é importante saber que você vai receber uma pessoa que também está procurando por aquela experiência legal e quer ser recebida de forma acolhedora.
Claro, existem regras da comunidade que devem ser seguidas e algumas questões de segurança também. A Amanda, do blog AmandaViaja.com.br fez um post completíssimo contando a experiência de como foi viajar e deixar seu apartamento alugado pelo AirBnB.
AirBNB x Hotel
Bom, o AirBnB é algo super inovador e bem legal, mas tudo depende do tipo de experiência que você deseja, é claro! Por exemplo: se o seu objetivo é ter uma viagem com mais conforto e vários serviços ao seu dispor, talvez seja melhor um hotel.
Ou você também pode procurar um hotel porque ele tem o estilo que você deseja e está numa localização mais privilegiada para você. Tudo depende do que você procura usufruir na sua viagem. E não há nada de errado em preferir um hotel.
Pra finalizar esse post e deixar vocês com mais vontade ainda de viajar, uma curiosidade: sabia que existem mansões disponíveis no AirBnB? Sim, você pode pagar uma ~pequena~ diária de R$8 mil reais e usufruir uma viagem plena. O que acha?
E você? Já viajou pelo AirBNB? Conta pra mim como foi a sua experiência e me diz o que mais gostou na sua viagem. Beijinhos e até o próximo post de férias.
Um comentário sobre “AirBNB x hotel: o que compensa mais em uma viagem?”