“Só temos dois lugares para morar: nosso corpo e nosso planeta.”
Não é de hoje que assuntos relacionados à alimentação me sensibilizam. Mas, especialmente, ao longo do ano passado, o tema sustentabilidade me pegou com força. Deixar um pouco o consumismo, aproveitar melhor o que temos, ser menos acumuladora, estragar menos alimentos e tratar melhor o lixo foi o que tentei inserir na rotina para fazer algo pelo planeta e pelas pessoas menos providas.
Coincidentemente (ou não), fui convidada pela Caixa Cultural de Fortaleza – uma instituição que admiro bastante – a participar de um workshop de introdução à culinária vegana, o naVEGANdo. Era unir a fome com a vontade de comer (saudável, no caso). Por dois dias, larguei os compromissos e me juntei a 11 pessoas neste aprendizado. Qual foi a minha surpresa ao saber que houve 1.400 inscrições para este momento. E o universo me escolheu para estar ali. Nada é por acaso, né? E eu me dediquei a aproveitar.
Nesta primeira edição, aprendemos sobre a permacultura, um sistema de design de ambientes sustentáveis – aproveitem para ler o post aqui do blog sobre a série “Your Foods Roots” – que tem o propósito de ajudar a natureza a fazer seu trabalho. Pense comigo: por que consumimos tanta carne cheias de hormônios quando há tantas frutas e verduras? Me pergunto isso todo dia, porque sei que muito dos meus hábitos são apenas… hábitos.
“A natureza, por si só, é abundante”.
João (professor)
Para criarmos uma unidade, fizemos um exercício corporal antes da aula. Para estarmos presentes e cientes do nosso corpo, meditamos. E levamos as boas intenções para o aprendizado. Numa cozinha normal, usamos utensílios que todos temos em casa e nenhum ingrediente de origem animal. Pra mim, uma ótima oportunidade de variar a minha alimentação, consumindo menos carne e introduzindo alimentos mais saudáveis.
Nós fizemos:
- Biscoitos caseiros de água e sal
- Kibe Vegano (deliciosos!)
- Cocada Síria
- Molhos: tahine, pesto, limão e guacamole
- Cortes palitos de cenoura e pepino
Você pode conferir algumas dessas receitas na parte #01 deste post. E aproveito para ressaltar que, apesar do meu interesse neste assunto, eu não sou vegana e nem estou pretendendo ser (pelo menos neste momento da vida). Mas estou numa busca constante para me alimentar melhor, com comidas mais saudáveis e mais nutritivas para o meu corpo. Se eu puder ajudar o meio ambiente enquanto faço isso, melhor ainda. Todo novo hábito é difícil mesmo de ser inserido no nosso dia a dia. Mas, tentando com perseverança e dedicação, a gente consegue.