Há alguns tempos atrás, bati um papo no instagram sobre o que esse tempo de mudanças podia significar na moda, e eu já previa – na verdade, estava vendo – as novidades hi-tech surgirem para esse universo. Mas não é apenas uma questão de tecidos mais tecnológicos e sim de acessórios (e possivelmente roupas) que se executam a tecnologia. A funcionalidade das peças se entrelaça com seu design, marca e estilo.
Vamos combinar que isso é um assunto meio irreversível, certo? Para exemplificar isso, trouxe alguns exemplos!
Peças fashionistas e hi-tech
Depois dos “brincos” fashionistas para os Airpods, é a vez da Apple lançar o AirTag. A tag funciona como promete: um acessório de identificação. A questão é o como: ela manda um sinal criptografado por Bluetooth que pode ser detectado por aparelhos como iPhone ou Ipad, no app Buscar, desde que estejam por perto. Os dispositivos enviam a localização do seu AirTag para o iCloud, sendo possível descobrir onde seu objeto está no mapa. Nada de papel e caneta nessa tag!

Os AirTags à prova d’água, poeira e podem ser personalizadas com seu nome e até emojis. Mas não são recarregáveis e não tem ainda no Brasil meninas…
Xupermask: moda, máscara e música
O cantor e fundador do Black Eyed Peas, Will.i.am, lançou uma máscara de proteção à Covid mega tecnológica. O acessório foi feito em parceria com a empresa Honeywell, traz ventiladores duplos com três velocidades e filtros HEPA (Alta Eficiência na Retenção de Partículas) para garantir a proteção contra o vírus.

A máscara – que já se esgotou no e-commerce da marca apesar do alto valor – é vendida nas cores branca e preta, garante uma bateria de 7 horas de duração, vem com luzes LED brilhantes no escuro e fone de ouvido Bluetooth, com cancelamento de ruído pra você curtir seu som do Black Eyed Peas sem interrupção.
O design também é referencial: foi criado pelo figurinista Jose Fernandez, nome mencionado em filmes como “Homem-Aranha“, “Batman” e “Pantera Negra”.
Roupas virtuais: não podemos esquecer das redes sociais
Se a velocidade do fashionismo não combina com a sustentabilidade do planeta, a tecnologia oferece uma ótima solução: roupas virtuais, usadas para o seu look do dia e que não vão para o lixo físico.
A Carlings, marca escandinava com peças sem tamanho ou gênero definido, e a The Fabricant, empresa alemã especializada na criação e na renderização de roupas 3D estão no páreo dessas tecnologias da moda. Mas não são só marcas ainda desconhecidas que apostam nessa novidade.

A Gucci vendeu a US$12, em março, seu novo sneaker Virtual 25, desenvolvido pela empresa indiana Wanna. Por meio do app, a pessoa experimenta os calçados por Realidade Aumentada e, caso deseje, pode pedir a versão física.
A questão é: será que as roupas virtuais realmente são uma boa aposta para a mudança do mindset do consumismo desenfreado? O que você acha de toda essa tecnologia? Comenta aqui ou me manda uma DM lá no meu insta: @blogboasdicas.
Um beijo e até o próximo post!