Estava lendo uma recente notícia sobre a escritora Naomi Wolf, autora do aclamado livro “O Mito da Beleza”, que constava em minha listinha de leituras do ano, bem ao lado de outras leituras feministas e que empoderam a mulher em seu todo, não apenas no corpo e no estilo. Pois bem, lendo a notícia, descobri que a então escritora não só é contra o isolamento social, como se posicionou contra a vacinação.¹
Eu sei, é um choque! Mas essa notícia me fez refletir também sobre as referências que fazem a gente se sentir bem com o que põe no corpo (e aqui eu tô focando no estilo e na parte estética). Muitas vezes é uma tendência que faz a gente se sentir “parte” da moda; outras vezes é uma grande referência fashion (como um estilista ou mesmo uma marca) que a gente admira e quer trazer um pouco para o nosso dia a dia.
Mas o que tem a ver com estilo?
O que eu quero dizer é que muito embora a gente se decepcione com a Naomi Wolf ao descobrir que ela apoia um movimento contrário à saúde de todos – nos trazendo um enorme ranço com toda razão – parte do trabalho que ela fez também ajudou a formar uma referência melhor para certas mulheres e sua relação com o próprio corpo e estilo.
Da mesma forma, se a gente curte alguma tendência. Se essa tendência nos faz se sentir mais poderosa, mais em dia com a autoestima ou simplesmente nos dá aquela sensação de olhar no espelho e pensar: “hoje eu tô linda!”. Isso não nos coloca na posição de fútil por estar seguindo uma tendência ou o trabalho bem feito de uma marca.
Em ambos os casos, o que precisamos é separar o que é nosso estilo do que é dos outros. Se temos o poder de ler informações com criticidade, podemos absorver o que vai nos fazer sentir bem. Portanto, podemos usar isso para nos melhorar (ou aos outros). Sendo assim, essa informação não seria válida?
Da mesma maneira, saber identificar o seu estilo passa também por conhecer os demais. Olhar para o que há de novo e velho na moda. Saber qual dessas coisas faz você se sentir bem consigo mesma é a melhor chave para se sentir bem com o que você veste. Para fechar o raciocínio, te pergunto: quais são as roupas que te fazem se sentir melhor consigo mesma(o)? Talvez esse seja o início para descobrir o seu estilo.
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